«A Promoção da Educação para a Saúde em meio Escolar é um processo em permanente desenvolvimento para o qual concorrem os sectores da Educação e da Saúde. Este processo contribui para a aquisição de competências das crianças e dos jovens, permitindo-lhes confrontar-se positivamente consigo próprios, construírem um projecto de vida e serem capazes de fazer escolhas individuais, conscientes e responsáveis. A Promoção da Educação para a Saúde na Escola tem, também, como missão criar ambientes facilitadores dessas escolhas e estimular o espírito crítico para o exercício de uma cidadania activa.» In Protocolo entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde
“Saúde é a capacidade de cada Homem, Mulher ou Criança para criar e lutar pelo seu projecto de vida, pessoal e original, em direcção ao bem-estar.” (C. Déjours)
Introdução Pretendemos que a nossa escola seja uma Escola Promotora de Saúde, contribuindo para o desenvolvimento de capacidades e aquisição de competências de cada indivíduo que o habilita para confrontar-se positivamente consigo próprio e com o meio, construir um projecto de vida, desenvolver hábitos de vida saudáveis e exercer plenamente a cidadania.
• A alimentação e actividades físicas;
• Infecções sexualmente transmissíveis (VIH/SIDA);
• Violência no meio escolar.
“A saúde é um conceito positivo, um recurso quotidiano que implica um estado completo de bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou enfermidade (OMS, 1993).”
Dentro desta perspectiva, a Educação para a Saúde deve ter como finalidade a preservação da saúde individual e colectiva. Em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao tal bem-estar físico, social e mental. A ausência de informação incapacita e/ou dificulta a tomada de decisão daí, a importância da abordagem da Educação para a Saúde em meio escolar. Com a Educação para a Saúde pretende-se assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento das actividades da saúde em meio escolar, na vertente da Educação para a Saúde.
Neste sentido, o projecto, dá nome ao Clube “Saúde para que te quero” enquadra-se na legislação em vigor, estando inserido no contexto com outros Clubes e/ou Projectos existentes na escola, nomeadamente Clube da Mediação Escolar, Eco-escolas, Reciclagem, Ambiente e o Clube do Desporto Escolar.
Ajudando a construir processos de Educação que estimulem uma cidadania interventiva e consciente, estamos a fomentar a componente fundamental da Educação para a Saúde.
A educação para a sexualidade e para os afectos é hoje não só uma obrigação, imposta por lei, às Escolas, mas também um imperativo da formação e educação dos nossos alunos.
“ (…) A sexualidade, quando inserida nas circunstâncias de vida de uma pessoa, participa do seu processo de desenvolvimento e, é um instrumento que propicia experiências indispensáveis ao crescimento pessoal, à autonomia e ao desenvolvimento da individualidade. Percebemos que há um vínculo estabelecido entre a sexualidade e a cidadania, acreditando que, pela vivência saudável da sexualidade, cada um aprende a relacionar-se melhor consigo mesmo e com o outro, percorrendo um caminho mais seguro na construção da sua identidade e, em consequência da sua cidadania” (Moraes, 2006: 20).
2. Destinatários:
2.1 Alunos do Agrupamento com maior incidência nos alunos do 1º e 2ºCiclo
2.2 Agentes Educativos em meio escolar (docente e não docente)
2.3 Encarregados de Educação/Famílias
3. Objectivos
• Melhorar o estado de saúde global dos jovens.
• Inverter a tendência crescente de perfis de doenças associadas a uma deficiente nutrição.
• Promover a saúde dos jovens, especificamente em matéria de alimentação saudável e actividade física
• Sensibilizar os diversos agentes educativos para a necessidade da educação para a saúde ser um processo continuado e de todos, fomentando a sua adesão e o seu envolvimento neste processo.
• Estimular dinâmicas de desenvolvimento pessoal e social, numa lógica de transversalidade e de aproveitamento das áreas curriculares não disciplinares e disciplinares.
• Adquirir conhecimentos sobre as várias dimensões da sexualidade;
4. Programa – Plano de actividades
4.1 Parcerias /protocolos
• UCC de Alcobaça, esta parceria visa essencialmente colmatar algumas das carências que será traduzida em actividades concretas de actuação mediante um plano de intervenção temporalmente pré-estabelecido, nomeadamente
• No 2º período seminários sobre alimentação saudável 5ºe 6ºano
• No 3º período sobre Educação sexual 6ºano.
• Ao longo do ano para 5ºe 6º Ano a Higiene e saúde
• Continuação da parceria com a Unidade de Saúde Familiar da Benedita para a avaliação geral do estado de saúde geral dos nossos alunos.
4.2 Organização da equipa do projecto
A constituição da Equipa para implementação do Projecto da Educação para a Saúde, é da responsabilidade da Directora do Agrupamento, no entanto deve ser constituída para além da Coordenadora, um membro da Direcção da Escola, um professor do Departamento Matemática e Ciências Exactas, um professor de Educação Física, bem como, um representante de cada uma das instituições parceiras outros profissionais de Educação (por exemplo psicólogos escolares). Posteriormente, a equipa poderá integrar outros profissionais.
Dado o exíguo número de salas disponíveis na escola o Gabinete de Atendimento ao aluno, vai funcionar na sala denominada Ludoteca no CRE. É um espaço de privacidade, com funcionamento na Escola, essencialmente destinado a todos os alunos do nosso agrupamento, aqui os alunos são ouvidos e poderão encontrar algumas respostas às suas dúvidas e preocupações relacionadas com a saúde. Em caso de necessidade serão encaminhados, para Técnicos de acordo com o diagnóstico efectuado.
Será projectado, com base nas indicações dos normativos legais, em consonância com o diagnostico efectuado aos nossos alunos, a formação (formal e não formal) com incidência nos seguintes aspectos:
• Conceito de educação para a saúde;
• .A educação sexual: quadro ético, objectivos, abrangência e possíveis conteúdos relacionados como ciclo de estudos em causa;
• Necessidades em educação alimentar, sexual e actividade física, dos jovens destinatários;
5. Avaliação
Os indicadores de avaliação do projecto centram-se nos seus objectivos:
• Capacitar os agentes educativos para desenharem e implementarem temáticas de educação para a saúde no contexto da Escola.
• Dinâmicas elaboradas pela equipa do projecto
• Avaliação pelos alunos das actividades desenvolvidas (instrumentos a elaborar)
• Apresentação de novas necessidades de formação.
• Integração do projecto no plano de trabalho/projecto educativo da Escola.
• Sensibilizar os diversos agentes da comunidade educativa para necessidade da educação para a saúde, fomentando a sua adesão e desenvolvimento neste processo.
• Avaliação, por questionário, das diversas acções
• Testar um modelo de desenvolvimento da educação para a saúde e o desenvolvimento pessoal e social, numa lógica de transversalidade, de aproveitamento das áreas curriculares não disciplinares.
• Integração do Projecto Educação para a Saúde no Plano de Anual da Escola e/ou Agrupamento.
• Desenvolvimento de projectos e actividades de educação para a saúde, no seguimento do projecto.
• Existência de actividades em contexto disciplinar e nas área curriculares não disciplinares.
• Aplicação de inquéritos.
• Aprofundar o diagnóstico de necessidades em educação para a saúde em diferentes grupos alvo.
• Produção de um relatório final.
6. Documentação e Bibliografia de apoio
• Linhas Orientadoras “Educação Sexual em Meio Escolar”
• “Educação Sexual na Escola”, APF, Texto Editora
• “Sexualidade e Afectos na Educação Pré-escolar”, Texto Editora
• “Para me conhecer, para te Conhecer”, APF
• “Ser Mais”, APF
• Outros manuais e livros técnicos sobre Sexualidade Humana e Educação Sexual, de autores nacionais e estrangeiros.
• Folhetos, vídeos e materiais educativos da APF, da CNLCS e de outras instituições portuguesas.
• “Kit Educação Sexual da APF do 1º e o do 2º ciclo disponível na biblioteca da Escola Básica 2 frei António Brandão
• Programa de CN
Atendendo aos Despachos nº 2506/2007, que enquadra o desenvolvimento do processo de implementação de projectos sobre “Educação para a Saúde” nas escolas, conjugado com a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, regulamentada pela portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril, define as respectivas orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de ensino, o Agrupamento de Escolas da Benedita propõe-se desenvolver actividades que se enquadrem no plano da Educação para a Saúde e educação sexual, considerando as seguintes temáticas como prioritárias:
• A alimentação e actividades físicas;
• Sexualidade;
• Higiene e saúde
• Violência no meio escolar.
“A saúde é um conceito positivo, um recurso quotidiano que implica um estado completo de bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou enfermidade (OMS, 1993).”
Dentro desta perspectiva, a Educação para a Saúde deve ter como finalidade a preservação da saúde individual e colectiva. Em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao tal bem-estar físico, social e mental. A ausência de informação incapacita e/ou dificulta a tomada de decisão daí, a importância da abordagem da Educação para a Saúde em meio escolar. Com a Educação para a Saúde pretende-se assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento das actividades da saúde em meio escolar, na vertente da Educação para a Saúde.
Neste sentido, o projecto, dá nome ao Clube “Saúde para que te quero” enquadra-se na legislação em vigor, estando inserido no contexto com outros Clubes e/ou Projectos existentes na escola, nomeadamente Clube da Mediação Escolar, Eco-escolas, Reciclagem, Ambiente e o Clube do Desporto Escolar.
Ajudando a construir processos de Educação que estimulem uma cidadania interventiva e consciente, estamos a fomentar a componente fundamental da Educação para a Saúde.
A educação para a sexualidade e para os afectos é hoje não só uma obrigação, imposta por lei, às Escolas, mas também um imperativo da formação e educação dos nossos alunos.
“ (…) A sexualidade, quando inserida nas circunstâncias de vida de uma pessoa, participa do seu processo de desenvolvimento e, é um instrumento que propicia experiências indispensáveis ao crescimento pessoal, à autonomia e ao desenvolvimento da individualidade. Percebemos que há um vínculo estabelecido entre a sexualidade e a cidadania, acreditando que, pela vivência saudável da sexualidade, cada um aprende a relacionar-se melhor consigo mesmo e com o outro, percorrendo um caminho mais seguro na construção da sua identidade e, em consequência da sua cidadania” (Moraes, 2006: 20).
2. Destinatários:
2.1 Alunos do Agrupamento com maior incidência nos alunos do 1º e 2ºCiclo
2.2 Agentes Educativos em meio escolar (docente e não docente)
2.3 Encarregados de Educação/Famílias
3. Objectivos
• Melhorar o estado de saúde global dos jovens.
• Inverter a tendência crescente de perfis de doenças associadas a uma deficiente nutrição.
• Promover a saúde dos jovens, especificamente em matéria de alimentação saudável e actividade física
• Sensibilizar os diversos agentes educativos para a necessidade da educação para a saúde ser um processo continuado e de todos, fomentando a sua adesão e o seu envolvimento neste processo.
• Estimular dinâmicas de desenvolvimento pessoal e social, numa lógica de transversalidade e de aproveitamento das áreas curriculares não disciplinares e disciplinares.
• Adquirir conhecimentos sobre as várias dimensões da sexualidade;
4. Programa – Plano de actividades
4.1 Parcerias /protocolos
• UCC de Alcobaça, esta parceria visa essencialmente colmatar algumas das carências que será traduzida em actividades concretas de actuação mediante um plano de intervenção temporalmente pré-estabelecido, nomeadamente
• No 2º período seminários sobre alimentação saudável 5ºe 6ºano
• No 3º período sobre Educação sexual 6ºano.
• Ao longo do ano para 5ºe 6º Ano a Higiene e saúde
• Continuação da parceria com a Unidade de Saúde Familiar da Benedita para a avaliação geral do estado de saúde geral dos nossos alunos.
4.2 Organização da equipa do projecto
A constituição da Equipa para implementação do Projecto da Educação para a Saúde, é da responsabilidade da Directora do Agrupamento, no entanto deve ser constituída para além da Coordenadora, um membro da Direcção da Escola, um professor do Departamento Matemática e Ciências Exactas, um professor de Educação Física, bem como, um representante de cada uma das instituições parceiras outros profissionais de Educação (por exemplo psicólogos escolares). Posteriormente, a equipa poderá integrar outros profissionais.
Dado o exíguo número de salas disponíveis na escola o Gabinete de Atendimento ao aluno, vai funcionar na sala denominada Ludoteca no CRE. É um espaço de privacidade, com funcionamento na Escola, essencialmente destinado a todos os alunos do nosso agrupamento, aqui os alunos são ouvidos e poderão encontrar algumas respostas às suas dúvidas e preocupações relacionadas com a saúde. Em caso de necessidade serão encaminhados, para Técnicos de acordo com o diagnóstico efectuado.
Será projectado, com base nas indicações dos normativos legais, em consonância com o diagnostico efectuado aos nossos alunos, a formação (formal e não formal) com incidência nos seguintes aspectos:
• Conceito de educação para a saúde;
• .A educação sexual: quadro ético, objectivos, abrangência e possíveis conteúdos relacionados como ciclo de estudos em causa;
• Necessidades em educação alimentar, sexual e actividade física, dos jovens destinatários;
5. Avaliação
Os indicadores de avaliação do projecto centram-se nos seus objectivos:
• Capacitar os agentes educativos para desenharem e implementarem temáticas de educação para a saúde no contexto da Escola.
• Dinâmicas elaboradas pela equipa do projecto
• Avaliação pelos alunos das actividades desenvolvidas (instrumentos a elaborar)
• Apresentação de novas necessidades de formação.
• Integração do projecto no plano de trabalho/projecto educativo da Escola.
• Sensibilizar os diversos agentes da comunidade educativa para necessidade da educação para a saúde, fomentando a sua adesão e desenvolvimento neste processo.
• Avaliação, por questionário, das diversas acções
• Testar um modelo de desenvolvimento da educação para a saúde e o desenvolvimento pessoal e social, numa lógica de transversalidade, de aproveitamento das áreas curriculares não disciplinares.
• Integração do Projecto Educação para a Saúde no Plano de Anual da Escola e/ou Agrupamento.
• Desenvolvimento de projectos e actividades de educação para a saúde, no seguimento do projecto.
• Existência de actividades em contexto disciplinar e nas área curriculares não disciplinares.
• Aplicação de inquéritos.
• Aprofundar o diagnóstico de necessidades em educação para a saúde em diferentes grupos alvo.
• Produção de um relatório final.
6. Documentação e Bibliografia de apoio
• Linhas Orientadoras “Educação Sexual em Meio Escolar”
• “Educação Sexual na Escola”, APF, Texto Editora
• “Sexualidade e Afectos na Educação Pré-escolar”, Texto Editora
• “Para me conhecer, para te Conhecer”, APF
• “Ser Mais”, APF
• Outros manuais e livros técnicos sobre Sexualidade Humana e Educação Sexual, de autores nacionais e estrangeiros.
• Folhetos, vídeos e materiais educativos da APF, da CNLCS e de outras instituições portuguesas.
• “Kit Educação Sexual da APF do 1º e o do 2º ciclo disponível na biblioteca da Escola Básica 2 frei António Brandão
• Programa de CN
“Saúde para que te quero”