Estilos de vida

Os estilos de vida na saúde incluem os padrões de comportamento relacionados com a saúde, valores e atitudes adoptadas pelos indivíduos/pessoas e pelos grupos em resposta ao seu ambiente social e económico.

“Comportamentos sobre os quais o indivíduo tem controlo, o que inclui todas as acções que afectam a saúde.” (Ardell citado porRoales-Nieto, 2003:128)

“Correlação entre certos modos e formas de viver, uma maior duração da vida e um menor impacto de certas doenças graves. “ (Roales-Nieto, 2003:119)

Forma de viver ou o modo como as pessoas conduzem as suas actividades do dia a dia.” (Singer, 1982, citado por Roales-Nieto, 2003:128)

No seguimento deste pensamento, Stevens, Diederiks Luschen e Van der Zee distinguiram dois estilos de vida tendo em conta dois critérios: sobriedade e actividade.

Estilo de vida saudável:

- Sobriedade: não fumar, comer alimentos saudáveis, não beber álcool;

- Actividade: actividade física regular, manutenção de um peso ideal.

Estilo de vida liberal:

- Sobriedade: fumar, abusar no álcool, etc.;

- Actividade: sedentarismo, etc. (Roales-Nieto, 2003:128)

Importância dos estilos de vida na intervenção:

• As intervenções não devem ter como alvo comportamentos isolados, devem antes ser dirigidas para os estilos de vida;

• Além dos estilos de vida é importante ter em conta os contextos envolventes;

• A mudança pode ser facilitada ou dificultada dependendo da coerência interna dos clusters (conjunto formado pelos diferentes comportamentos que caracterizam um estilo de vida);

• O processo de mudança será mais fácil se identificar o comportamento principal do cluster, pois este terá

mais influência sobre os outros;

• A capacidade de resolver conflitos, tomar decisões, assim como uma boa comunicação interpessoal (ou seja, competências sociais, pessoais e emocionais) são também aspectos importantes nas questões dos estilos de vida, por isso devem merecer atenção por parte da educação para a saúde. ( Alcázar, 2003)